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Como avaliar:
Através de exame de fezes.
Clinicamente: animais com "papeira" (vide foto) e ou animais apresentando mucosa dos olhos esbranquiçada e fezes pastosas.
Tipos de Desparasitantes:
Amplo espectro - ivermectin , moxidectin, levamisol, albendazol, oxifendazol e parbendazol.
Pequeno espectro - disofenol e closantel.
Aplicar os desparasitantes orais com pelo menos 12 horas de jejum. Após a aplicação (oral ou injetável), deixar os animais presos por mais 12 horas para a eliminação dos vermes contidos no animal.
Algumas ovelhas mais susceptíveis, mesmo sob tratamento intensivo, não conseguem se recuperar, sendo necessário repetir a dose ou trocar de medicamento para obter eficácia no controle.
Animais debilitados e com anemia profunda devem receber medicamentos de apoio, além do desparasitante, para o rápido restabelecimento de sua saúde. Nesses casos, indicam-se medicamentos que contenham vitamina B12, Cobalto e Ferro, que ajudam o organismo a repor as hemácias e glóbulos brancos perdidos durante o parasitismo e vitamina K para deter a hemorragia causada pelo parasito.
Logo após o parto, em função da lactação que debilita ainda mais uma ovelha já enfraquecida, recomenda-se, também, a administração de soluções à base de cálcio.
É comum a ocorrência de infecções secundárias por bactérias oportunistas em animais debilitados pela verminose. Geralmente essas bactérias são gram-negativas, tais como a Pasteurella e Escherichia coli , que podem matar o animal com pneumonia e/ou septicemia. Visando a controlar essas infecções secundárias, tem-se utilizado antibiótico à base de norfloxacina.
Vale sempre prevenir...
- Proteja as categorias susceptíveis, como as ovelhas em lactação e cordeiros em crescimento e acabamento, com o confinamento ou semiconfinamento.
- Não misturar animais jovens e adultos no mesmo pasto, reservando pastos que tenham ficado em descanso por um período de no mínimo 90 dias ou pastos recém-formados para cordeiros desmamados.
- Evitar pastos em baixadas e terrenos alagadiços.
- Descartar animais que apresentem, com freqüência, sintomatologia clínica de verminose.
- A criação conjunta de ovinos com outras espécies, como bovinos (adultos) ou eqüídeos também contribui para o controle da verminose, uma vez que as larvas dos vermes, quando ingeridas por bovinos adultos e eqüídeos não conseguem completar o ciclo parasitário, em função de especificidade do hospedeiro.
- No verão, quando os animais são presos à noite para protegê-los dos ataques dos cães ou animais silvestres, soltá-los no pasto após a secagem do orvalho. Esse manejo contribui para diminuir a infecção por helmintos gastrintestinais.
- Alimentar bem os animais, pois aqueles em bom estado nutricional, principalmente com elevado nível de proteína na alimentação, têm maior capacidade de resistir às infecções (endoparasitos) e infestações parasitárias (ectoparasitos).
- Evitar situações de estresse (mudanças bruscas de alimentação, transporte, etc.), principalmente no terço final da gestação ou durante a lactação, a fim de não reduzir ainda mais a imunidade do animal à verminose, que já se encontra baixa neste período reprodutivo.
- A rotação pasto x cultura é uma boa maneira de "limpar" os pastos de parasitos internos e externos dos animais.
- Dispor os cochos de alimentação a uma altura de pelo menos 10 cm do solo, a fim de evitar a contaminação dos alimentos com a entrada e pisoteio dos animais no cocho.
- Utilizar quarentena para ovinos que são introduzidos no rebanho, durante a qual são desparasitados, e, somente após a constatação de estarem livres de parasitos por meio de exame de fezes, serem integrados ao plantel.
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